09 de dezembro de 2012
Com boa mobilização e animação ocorreu, no dia 06 de dezembro de 2012, uma audiência pública sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalates (EBSERH) e o Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB).
A audiência, organizada pelo Coletivo da Saúde/UFPB, ADUFPB, SINTESPB e o Fórum Paraibano em Defesa do SUS e Contra as Privatizações, reuniu cerca de 300 pessoas no auditório do HULW, entre estudantes, servidores técnicos, professores e entidades organizadas (Fórum em defesa do SUS de Campina Grande; Fórum ONG/AIDS-PB; Rede Feminista; Movimento Estudantil, partidos e sindicatos).
A audiência veio dentro de uma conjuntura difícil para os lutadores em defesa do SUS e dos Hospitais Universitários (HUs), na qual houve a aprovação de intenção de adesão à EBSERH por conta do Conselho Deliberativo do HULW. Tal decisão do Conselho ocorreu meses atrás, numa reunião realizada em período de greve e sem haver esgotamento do ponto nos departamentos dos centros de ensino.
Com mesa composta por órgãos técnicos, como Ministério Público do Trabalho e Superintendência do HU Alcides carneiro (UFCG); Entidades Nacionais de categorias (ANDES e FASUBRA); e posicionamentos Contrários à EBSERH (Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde) e posicionamentos Favoráveis à EBSERH (Superintendência do HU Lauro Wanderley - UFPB), foi possível dirimir as dúvidas que ainda haviam entre os presentes na audiência.
A atual reitora também foi convidada, mas não compareceu à atividade...
O pleno, animado por palavras de ordem, demonstrava seu posicionamento contrário à possível adesão à EBSERH pela UFPB. A experiência do HUAC/UFCG, reforçou a possibilidade de não adesão, pois mostrou o quão terrorista e falacioso é o argumento panfleteado pelos defensores da EBSERH, de que sem a adesão os HUs vão parar.
A audiência mostrou ser possível (e necessário) ampliar o debate para outros setores da universidade, para que uma decisão dessa importância não seja tomada em meio a desinformação e terrorismo.
Ao término da audiência, lutadores e lutadoras do SUS aproveitaram para reunir-se e traçar táticas de combate à EBSERH:
1. Ampliar a campanha contra a EBSERH;
2. Intensificar o uso do abaixo-assinado contra a EBSERH (atualmente está com pouco mais de 800 assinaturas);
3. Anexar a relatoria da audiência e o resultado final do abaixo-assinado ao processo em que se está analisando a adesão da EBSERH;
3. Participação nos debates nos Centros de Ensino/ Diálogo com conselheiros. Procurar os conselheiros também individualmente ("um a um");
4. Avaliar a possibilidade de Plebiscito ao término de 03 meses da campanha.
*Redigido e publicado a partir das informações do companheiro Sedru Cavalcanti
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