sábado, 15 de dezembro de 2012

Veja como foi: Audiência Pública sobre a EBSERH na UFPB - 06/12/2012


09 de dezembro de 2012


Com boa mobilização e animação ocorreu, no dia 06 de dezembro de 2012, uma audiência pública sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalates (EBSERH) e o Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB).

A audiência, organizada pelo Coletivo da Saúde/UFPB, ADUFPB, SINTESPB e o Fórum Paraibano em Defesa do SUS e Contra as Privatizações, reuniu cerca de 300 pessoas no auditório do HULW, entre estudantes, servidores técnicos, professores e entidades organizadas (Fórum em defesa do SUS de Campina Grande; Fórum ONG/AIDS-PB; Rede Feminista; Movimento Estudantil, partidos e sindicatos).


A audiência veio dentro de uma conjuntura difícil para os lutadores em defesa do SUS e dos Hospitais Universitários (HUs), na qual houve a aprovação de intenção de adesão à EBSERH por conta do Conselho Deliberativo do HULW. Tal decisão do Conselho ocorreu meses atrás, numa reunião realizada em período de greve e sem haver esgotamento do ponto nos departamentos dos centros de ensino.

Com mesa composta por órgãos técnicos, como Ministério Público do Trabalho e Superintendência do HU Alcides carneiro (UFCG); Entidades Nacionais de categorias (ANDES e FASUBRA); e posicionamentos Contrários à EBSERH (Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde) e posicionamentos Favoráveis à EBSERH (Superintendência do HU Lauro Wanderley - UFPB), foi possível dirimir as dúvidas que ainda haviam entre os presentes na audiência. 

A atual reitora também foi convidada, mas não compareceu à atividade...

O pleno, animado por palavras de ordem, demonstrava seu posicionamento contrário à possível adesão à EBSERH pela UFPB. A experiência do HUAC/UFCG, reforçou a possibilidade de não adesão, pois mostrou o quão terrorista e falacioso é o argumento panfleteado pelos defensores da EBSERH, de que sem a adesão os HUs vão parar. 

A audiência mostrou ser possível (e necessário) ampliar o debate para outros setores da universidade, para que uma decisão dessa importância não seja tomada em meio a desinformação e terrorismo.

Ao término da audiência, lutadores e lutadoras do SUS aproveitaram para reunir-se e traçar táticas de combate à EBSERH:

1. Ampliar a campanha contra a EBSERH;
2. Intensificar o uso do abaixo-assinado contra a EBSERH (atualmente está com pouco mais de 800 assinaturas);
3. Anexar a relatoria da audiência e o resultado final do abaixo-assinado ao processo em que se está analisando a adesão da EBSERH;
3. Participação nos debates nos Centros de Ensino/ Diálogo com conselheiros. Procurar os conselheiros também individualmente ("um a um");
4. Avaliar a possibilidade de Plebiscito ao término de 03 meses da campanha.


*Redigido e publicado a partir das informações do companheiro Sedru Cavalcanti


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