15/03/2013 - 11h42
Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 26/03/2013
Reportagem – Noéli Nobre
Edição- Mariana Monteiro
Chico Lopes: questão é avaliar se médico fez indicação por experiência ou por interesse próprio. (Foto: Arquivo/Saulo Cruz) |
Pela proposta, o novo crime será punido com detenção de três meses a um ano e multa.
A medida está prevista no Projeto de Lei 3650/12, da deputada Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), e recebeu parecer favorável do relator, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE). “A questão reside em avaliar em que medida o encaminhamento realizado pelo médico ou odontólogo baseia-se em sua experiência sobre a qualidade dos serviços prestados ou decorre do interesse em retorno financeiro por ter feito a indicação”, disse Chico Lopes.
Ainda na avaliação do relator, a tipificação proposta beneficiará o consumidor ao inibir conduta profissional que pode causar prejuízo a ele. Por outro lado, continuou, a prática atenta contra a livre concorrência e o equilíbrio das relações de consumo, ao excluir outros profissionais da procura. “A falta de concorrência resulta na cobrança de preços mais altos.”
A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que hoje já prevê detenção de três meses a um ano e multa para quem fizer afirmação falsa sobre produtos ou serviços. A lei atual, no entanto, não faz especificações quanto aos serviços médicos.
Tramitação
A proposta ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.
Íntegra da proposta:
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*Retirado da Agência Câmara de Notícias
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 26/03/2013
*Retirado da Agência Câmara de Notícias
**Republicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 26/03/2013
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