Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 10/05/2013
Por Vânia Machado de A. C. Guerra,
Coordenadora Geral
Aqui na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN o Sintest-RN tem participado de algumas das reuniões promovidas pela administração central (aquelas que nos foram avisada por servidores), onde temos feito provocações para um melhor entendimento da situação à qual os servidores deverão enfrentar com a Ebserh.
Pelo fato da Empresa não aceitar desvio de função em seu contrato, alguns servidores ficaram angustiados(as), exceto aqueles que tem "afinidade" com a direção do Hospital Universitário que, mesmo com desvio de função, estão assumindo cargos de função (chefias), o que dará garantia de não retornarem ao cargo de origem e até mesmo, quem sabe, permanecerem nas chefias.
Desde o início da luta contra a Ebserh, o sindicato tem provocado a discussão no sentido de garantir a permanência da carga horária semanal de 30h, conquistada na penúltima greve, para quem for cedido para empresa. No sentido de diminuir as perdas. Inclusive, o Reitor Liberalino, numa de suas exposições, disse que não havia sido pautado essa temática a nacionalmente e que ele iria levar para a comissão da Ebserh.
Recentemente, houve confirmação da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas de que os(as) servidores(as) que estão sendo contemplados através de portaria, serão encaminhados na relação com a carga horária de 30h.
Há uma angústia para quem atua em atividades-fim do Hospital, como auxiliar e técnico de enfermagem, enfermeiros, médicos, técnicos de radiografia, etc. Exatamente por não haver setor no campus universitário que possa acolher essas atividades.
A administração central tem tentado sensibilizar a categoria para que esperem a empresa chegar e somente depois decidam se querem ficar ou não. Mesmo afirmando que a remoção se dará da mesma forma como ocorre hoje. Quantos aos dos setores administrativos, tem incentivado que peçam remoção para Ufrn.
Para quem já tem certeza que não quer ficar na empresa, temos orientado pedir remoção.
A reitoria e direção do HU se vangloriam que a empresa vai ter reserva técnica, como sendo uma coisa excelente. No entanto, ao ser interrogado como se daria o plantão de sobreaviso, o diretor do Hospital não soube responder. E eu disse: "E a empresa não pensou nisso? Não veio para resolver tudo?"
Outra coisa: é que no organograma da empresa não consta extensão, porém o diretor, em reunião do Conselho Diretor do HU, disse que seria colocado.
Outra preocupação levantada por nós é se haverá licitação para contratação da empresa que realizará o concurso. Aqui temos a Comperv, que é idônea, porém não há garantia que ganhe. Tendo em vista que algumas empresas usam o caixa dois, possa vir a concretizar o famoso QI (quem indica), o concurso tornando-se um curral eleitoral.
Sobre o contrato com a Ebserh, foi dito que seria no início de abril e já chegamos em maio e ainda não foi assinado;. Porém, a equipe da Empresa tem feito o trabalho diuturnamente nos HUs para essa assinatura.
Por ocasião do plebiscito, vários funcionários terceirizados e fundacionais temiam assinar, afirmando que as chefias estavam pressionando, sob a alegação de quem assinasse perderia a oportunidade de ser chamado para a Ebserh. Informação essa "oficiosa".
Quanto a carga horária semanal de 30h nos demais setores, temos discutido quanto aos setores que se encaixam no decreto federal (atendimento ininterrupto, etc.), as bibliotecas de centro e setorial, restaurante universitário, e alguns dentro do próprio HU, que estão indefinidos na portaria das 30h, etc. Da parte da Reitoria, não existe impedimento da implantação, desde que o setor tenha servidores suficientes e se encaixem no decreto. Vale salientar que nossa pauta junto à Reitoria é de 30h para todos os setores.
*Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 10/05/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário