Publicado no blog da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde em 16/07/2013
Tânia Eberhardt assumiu recentemente a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.
Tivemos conhecimento de duas entrevistas da nova secretária de Saúde. Quando questionada sobre a privatização via modelo de Organizações Sociais (OSs), modelo cujo governo estadual já faz algum tempo está com "coceira nas mãos" em aprofundar, a opinião que ela emite tenta ser vaga, dar de desentendida, "não tenho opinião sobre o assunto", "ainda não tomei conhecimento", mas nos parece que ela acaba apontando mesmo que a intenção é de privatizar. E ainda despolitiza a questão, dizendo que a população quer que as coisas funcionem, sem se importar com a forma, desde que funcione. Já vimos muito esse argumento ser utilizado pelos gestores e pelos ideólogos da privatização, para dizer que não há o que discutir e vetar o debate.
Veja a resposta de Tânia ao Notícias do Dia:
ND - Qual sua opinião sobre as OS (Organizações Sociais) na gestão de hospitais?
Tânia - Da mesma forma, o povo quer que (a Saúde) funcione, independentemente do modelo de gestão. Ele precisa do hospital funcionando. Prometi ao governador que vou olhar (a questão) com cuidado. O Estado contratou uma consultoria (da alemã Roland Berger). Foi feito um estudo de hospitais e o governador me passou parte do material. Mas ainda preciso tomar conhecimento. (veja a entrevista na íntegra clicando aqui)
E ao A Notícia:
AN – O governo do Estado defende a administração por Organizações Sociais. A senhora vai incentivá-las?
Tânia – Não tenho opinião formada, apesar de acreditar que na região Norte esta ação nunca foi muito bem encaminhada. Há muitos comentários positivos a respeito do Hospital Materno-infantil, mas é algo que ainda precisa ser avaliado. O governador defende que o mais importante é um sistema de Saúde que funcione, independentemente de quem esteja por trás das ações. (veja a entrevista na íntegra clicando aqui)
E você, o que acha?
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