Por Alexandre Carvalho
Ontem, no HUGG, vivemos mais um momento de forte emoção na luta contra contra o sistema do capital.
Os ebserh-ricos, os incautos e os conformistas estavam muito nervosos, "preocupados" com a "mesa-patrimônio-público".
Que ironia.
Fonte: www.adunirio.org.br |
Avançam sobre o setor público, dilapidam o patrimônio público, desapropriam os bens de posse coletiva do povo, dos trabalhadores, repetem numa farsa pútrida a rapina secular do capital, mas... o problema é a mesa, os estudantes sobre a mesa. Deve ser porque os estudantes gritam sem parar, a plenos pulmões, hormônios e músculos vibrantes, que a mesa não é lugar de negociata, a mesa é campo de lutas.
(Ontem, na aldeia Maracanã, o problema 'não era' a rapina de Estado, 'era' o índio que resistia na árvore, lembrando as lutas de seus ancestrais)
Peço licença poética: cada um trazemos dentro de nós um Maiakóvski. Sonhei com Maiakóvski, 'bolche' podemos ser.
Esses versos bateram na minha cabeça, me acordaram esta manhã. O título que me veio é, decerto, uma referência à tese de Clarisse Gurgel, recentemente defendida com força e beleza:
Espelho do invisível, imagem invertida, recusa do capital
Preocupam-se tanto com as mesas
Mas querem tirar nosso chão
A mesa é lugar de banquete
Queremos comer com as mãos
Os estudantes não se sentam à mesa
Os estudantes sobem na mesa.
Vão-se as mesas
Fica o chão.
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*Enviado diretamente pelo autor
**Alexandre Carvalho é professor do Departamento de Saúde Coletiva da UNIRIO
Querido Camarada, continuamos firmes na luta contra a EBSerh e as suas subsidiárias como a Saude Brasil. A luta é que nos move, nos dá as ferramentas para a construção de uma sociedade sem exploração e sem opressão. Cristina Campos
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