Na tarde de ontem, 20 de maio de 2014, residentes multiprofissionais realizaram ato político dentro da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, em protesto contra o autoritarismo e a perseguição política praticada pela gestão da Escola, cujo estopim foi a suspensão de 30 dias aplicada à residente Elsa Roso.
Os residentes também reivindicam a qualificação do processo de residência, hoje profundamente vinculado aos interesses de entidades privadas que servem de campo de prática para os residentes. Sem acompanhamento qualificado, que deveria ser disponibilizado pelo Estado do Rio Grande do Sul, os residentes praticamente cumprem a função de força de trabalho barata para fundações privadas e entidades filantrópicas que operam os serviços de saúde em Porto Alegre e outros municípios da região metropolitana.
O ato contou com o apoio de entidades de trabalhadores e estudantes, como Coletivo Gaúcho de Residentes, DCE da PUCRS, Centro Acadêmico de Serviço Social da PUCRS e da UFRGS, Associação dos Servidores da UFRGS – ASSUFRGS, Sindicato dos Municipários de Porto Alegre – SIMPA, Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição – ASSERGHC, Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência do RS-SINDISPREV-RS , Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do RS – SINDSEPE e Associação de Pós-Graduandos da UFRGS.
Os manifestantes foram recebidos com risos irônicos pelo Coordenador da Residência Multiprofissional. Ao final do ato, os residentes espalharam cartazes e faixas pela Escola e protocolaram a carta “Beijinho no ombro, a democracia passa longe” onde eles exigem a revogação imediata da suspensão da residente e retomam as pautas de luta levantadas desde o ano passado.
Clique aqui e veja também o manifesto lançado pelo Residentes na Luta.
*Enviado diretamente pelo movimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário